sábado, 30 de maio de 2009
quinta-feira, 28 de maio de 2009
Exercício
Ir á luta e tar na guerra provoca nódoas negras e hematomas sentimentais mas e daí??? Haverá maior prazer do que dizer: - -- -Guerra????
- Hmmm sim tive lá! mas lutei e vesti a camisola, empunhei armas e cerrei os dentes, dei gargalhadas do tamanho do mundo e verti lágrimas pelos que sucumbiram e padeceram, fiz tudo aquilho que sabia na altura e que conseguia fazer. Tentei, lutei,venci,perdi,chorei e amei.
terça-feira, 26 de maio de 2009
Pink Floyd - High Hopes
O David Gilmour é um bom exemplo de como podemos amadurecer com classe e como podemos melhorar com a idade
Ps - o solo de guitarra no fim é das coisas mais arrepiantes que ouvi até hoje.
Lá feeling o homem tem.
segunda-feira, 25 de maio de 2009
domingo, 24 de maio de 2009
Trecho do livro de Miguel E. Cardoso intitulado: O Amor é fodido
"Por que é que fodemos o amor? Porque não resistimos. É do mal que nos faz. Parece estar mesmo a pedir. De resto, ninguém suporta viver um amor que não esteja pelo menos parcialmente fodido. Tem que haver escombros. Tem de haver esperança. Tem de haver progresso para pior e desejo de regresso a um tempo mais feliz. Um amor só um bocado fodido pode ser a coisa mais bonita deste mundo".
Elogio ao Amor, pelo mestre Cardoso
Elogio ao amor (Miguel Esteves Cardoso - Expresso)"
Há coisas que não são para se perceberem. Esta é uma delas. Tenho uma coisa para dizer e não sei como hei-de dizê-la. Muito do que se segue pode ser, por isso, incompreensível. A culpa é minha. O que for incompreensível não é mesmo para se perceber. Não é por falta de clareza. Serei muito claro. Eu próprio percebo pouco do que tenho para dizer. Mas tenho de dizê-lo.
O que quero é fazer o elogio do amor puro. Parece-me que já ninguém se apaixona de verdade. Já ninguém quer viver um amor impossível. Já ninguém aceita amar sem uma razão. Hoje as pessoas apaixonam-se por uma questão de prática. Porque dá jeito. Porque são colegas e estão ali mesmo ao lado. Porque se dão bem e não se chateiam muito. Porque faz sentido. Porque é mais barato, por causa da casa. Por causa da cama. Por causa das cuecas e das calças e das contas da lavandaria.
Hoje em dia as pessoas fazem contratos pré-nupciais, discutem tudo de antemão, fazem planos e à mínima merdinha entram logo em "diálogo". O amor passou a ser passível de ser combinado. Os amantes tornaram-se sócios.Reúnem-se, discutem problemas, tomam decisões. O amor transformou-se numa variante psico-sócio-bio-ecológica de camaradagem. A paixão, que devia ser desmedida, é na medida do possível. O amor tornou-se uma questão prática. O resultado é que as pessoas, em vez de se apaixonarem de verdade, ficam "praticamente" apaixonadas.
Eu quero fazer o elogio do amor puro, do amor cego, do amor estúpido, do amor doente, do único amor verdadeiro que há,estou farto de conversas, farto de compreensões, farto de conveniências de serviço. Nunca vi namorados tão embrutecidos, tão cobardes e tão comodistas como os de hoje.Incapazes de um gesto largo, de correr um risco, de um rasgo de ousadia, são uma raça de telefoneiros e capangas de cantina, malta do "tá bem, tudo bem", tomadores de bicas, alcançadores de compromissos, bananóides, borra-botas, matadores do romance, romanticidas. Já ninguém se apaixona? Já ninguém aceita a paixão pura, a saudade sem fim, a tristeza, o desequilíbrio, o medo, o custo, o amor, a doença que é como um cancro a comer-nos o coração e que nos canta no peito ao mesmo tempo?
O amor é uma coisa, a vida é outra. O amor não é para ser uma ajudinha. Não é para ser o alívio, o repouso, o intervalo, a pancadinha nascostas, a pausa que refresca, o pronto-socorro da tortuosa estrada da vida,o nosso "dá lá um jeitinho sentimental". Odeio esta mania contemporânea por sopas e descanso. Odeio os novos casalinhos. Para onde quer que se olhe, já não se vê romance, gritaria, maluquice, facada, abraços, flores. O amor fechou a loja. Foi trespassada ao pessoal da pantufa e da serenidade. Amor é amor. É essa beleza. É esse perigo. O nosso amor não é para nos compreender, não é para nos ajudar, não é para nos fazer felizes. Tanto pode como não pode. Tanto faz. É uma questão de azar.
O nosso amor não é para nos amar, para nos levar de repente ao céu, a tempo ainda de apanhar um bocadinho de inferno aberto. O amor é uma coisa, a vida é outra. A vida às vezes mata o amor. A "vidinha" é uma convivência assassina. O amor puro não é um meio,não é um fim, não é um princípio, não é um destino. O amor puro é uma condição. Tem tanto a ver com a vida de cada um como o clima. O amor não sepercebe. Não é para perceber. O amor é um estado de quem se sente. O amor éa nossa alma. É a nossa alma a desatar. A desatar a correr atrás do que não sabe, não apanha, não larga, não compreende.
O amor é uma verdade. É por isso que a ilusão é necessária. A ilusão é bonita, não faz mal. Que se invente e minta e sonhe o que quiser. O amor é uma coisa, a vida é outra. A realidade pode matar, o amor é mais bonito que a vida. A vida que se lixe.Num momento, num olhar, o coração apanha-se para sempre. Ama-se alguém. Por muito longe, por muito difícil, por muito desesperadamente. O coração guarda o que se nos escapa das mãos. E durante o dia e durante a vida, quando não esta lá quem se ama, não é ela que nos acompanha - é o nosso amor, o amor que se lhe tem. Não é para perceber. É sinal de amor puro não se perceber, amar e não se ter, querer e não guardar a esperança, doer sem ficar magoado,viver sozinho, triste, mas mais acompanhado de quem vive feliz. Não se pode ceder. Não se pode resistir. A vida é uma coisa, o amor é outra. A vida dura a Vida inteira, o amor não. Só um mundo de amor pode durar a vida inteira. E valê-la também."
sexta-feira, 22 de maio de 2009
Pomplamoose Brilhante
quarta-feira, 20 de maio de 2009
Demónios negros dia 22 de maio
A actuação será no hotel meliã a propósito de um encontro promovido pela SPA sociedade portuguesa de autores
Black Dog Blues Band dia 27 de maio no Kool Klub
It's nothing but the blues
New Chamber (guitar live act) dia 23 no Kool Klub
Publicidade Radio Lounge
Bairro do Amor
Haaaaaa e já agora alguém que dê um prémio ao Palma que este gajo a escrever é fora de série
Dormia tão sossegada ;)
Dormia tão sossegada
Pernas tão tenras na cama
Eu fui-me chegando a ela
Quis partilhar uma chama
Dormia tão sossegada
Os dedos tão inocentes
Eu desejei-a tão forte
Os preconceitos ausentes
E a lua estava lá fora
Para além do firmamento
A fingir que não sorria
Desse espantoso momento
Dormia tão sossegada
Os lábios entreabertos
A calma em forma de sonho
Com os sentidos despertos
Ela ficou sossegada
Depois da minha visita
A desenhar os lençóis
Ficou ainda mais bonita
E a lua estava lá fora
Para além do firmamento
A fingir que não sorria
Desse espantoso momento
Nunca ninguém me tinha dito
Assim tão bem
Como alguém pode ser tão igual
Independentemente donde vimos,
Da cor da nossa pele,
Da nossa religião,
Do nosso dinheiro,
Da nossa moral
E a lua estava lá fora
Para além do firmamento
A fingir que não sorria
Desse espantoso momento
Desse espantoso momento
Desse espantoso momento.
terça-feira, 19 de maio de 2009
Há gente fantástica nao há??
domingo, 17 de maio de 2009
Frágil
sábado, 16 de maio de 2009
Pub
B.I.
sexta-feira, 15 de maio de 2009
fenix
Um dia tudo acaba!
(esta é uma frase que tenho de ter mais presente na minha cabeça). que fazer agora???Não é fácil levantar cabeça depois de um desgosto amoroso, mas isto chega a todos.Quando é com os outros já temos o texto decorado e todo: - páh não penses nisso, mulheres á muitas o tempo cura isso e mais uma catrafada de coisas que fica bonito dizer e que aprendemos todos para dar apoio moral aos amigos.Mas raios quando é connosco torna-se dificil de se lembrar do texto. pensando bem deve ser bem mais fácil ser encenador do que actor ;) um diz o outro sente (viva o raio da democracia han?).
Soluções????
Acho que tá na altura de me dedicar mais a mim e fazer com que as coisas que quero se realizem, ganhar o meu espaço e estar mais em contacto com a minha espiritualidade,estudar mais guitarra me divertir com os amigos e reencontrar alegria e alento na minha vida, para depois puder voltar a me embrenhar nos doces e dolorosos trilhos do amor
quinta-feira, 14 de maio de 2009
AMOR
amor (ô)